sábado, 1 de agosto de 2009

Bibliofilia fatal


A paixão pela leitura e pelos livros tem expressões desmedidas, havendo bibliófilos que o foram até ao fim das suas vidas: o jornalista José Mário Silva cita na revista Ler dois casos paradigmáticos: o de Charles-Valentin Alkan, pianista francês que viveu no século XIX e que, supostamente, terá morrido esmagado pela queda de uma estante de livros da sua vasta biblioteca; e o caso de um anónimo condenado à guilhotina que continuou a ler enquanto era conduzido ao cadafalso e, chegada a derradeira hora da decapitação, marcou a página onde estava, antes de entregar o pescoço à fatídica lâmina. Amor fatalista pelos livros, portanto.

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